20 de abril de 2010

ridículo

Escrevo diretamente de uma situação estressante. Não é no pós-stress, que acaba por virar melancolia ou bom humor, é no momento preciso em que mastigo um chiclete e só não estou tamborilando violetamente os dedos porque estou digitando (e com que ardor bato nessas teclas encardidas!). De tão nervosa, estou tentando ser linear, porque filosofar é coisa de melancólicos e bem humorados. Nervosos dissertam sobre coisas que acontecem. Pois vá lá, história clichê da pessoa que some após dias de amor conjugal, noites de vinho e violão, sushis e sopas em pó, risos, olhares, troca de segredinhos ridículos... Tudo isso me parece ridículo e disso provém meu stress: da consciência de ter sucumbido ao ridículo e continuar aterrada nele, pois se irritar com isso é clichê e... absurdamente ridículo! É tudo tão ridículo!

Um comentário:

  1. Quanta volatilidade sentimental !
    Atitude vs reflexão.
    Quanto auto-julgo e auto-condenação..

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