18 de janeiro de 2010

Assis

Sentadas na mesa de jantar, L.D. e eu ouvíamos Ray e falávamos sobre a criação dos filhos. Na mesa, uma garrafa térmica com café e uma jarra de limonada. L.D. quis comer o gorgonzola que havíamos comprado no mercado, mas eu fui firme: Não, só depois do jantar, L.D, portanto ela foi tomar banho para tentar apressar o relógio para as 9, quando seríamos buscadas para sair para jantar. Nossa casinha... Sofremos com o alarme, a porta emperrada, tivemos até mesmo que invadir a casa por uma janela, depois de pular o portão dos fundos. Olhando em uma maior perspectiva dos acontecimentos exóticos dos últimos dias, o dia de hoje até que não foi excepcional, depois de termos comido um animal chamado JAVAPORCO (ou porcolí, como preferirem) e rastelarmos o gramado do quintal, entre outras excentricidades porporcionadas por uns dias interioranos. Ah, as serras! Que leveza essa a de andar de um lado para o outro e nunca se dar inteiramente por perdido! Passar a tarde imerso na represa, apenas com a cabeça do lado de fora, falando sobre criação de javaporcos! Ficar até de madrugada com os vizinhos bêbados, tocando violão e fugindo de louva-deuses e besouros gigantes! Sentada sozinha na poltrona do escritório, me ocupava em me ausentar por inteiro quando uma infelicidade vinda diretamente do outro lado do estado me apareceu no celular, lembrando que a vida ainda não pode se resumir a javaporco e violão e às vezes a gente tem que se ocupar de coisas como dar um perdido, passar no vestibular e dar notícias para os pais.

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