Quando acordei, ainda chovia. Na cama, preguiçosa, enrolada no edredon, lembrei que no final da tarde do dia anterior, na saída do cinema, L.D. havia sugerido que nós esperássemos a chuva passar para sairmos de lá. Era de manhã e ainda chovia.
Sem qualquer noção de tempo, desci as escadas rumo a cozinha, tendo em mente o plano de fazer um bolo para os meus pequerruchos que chegariam de Porto Alegre naquela mesma tarde. Havia um bilhete no balcão da cozinha.
"Beatriz, não saia de casa hoje, choveu a noite toda, a cidade está um caos. Mamãe"
Fiquei sabendo que até cancelaram as aulas. Que pena, eu já estava de férias. Fiquei a pensar situações mais oportunas para um bom alagamento que não fosse um dia em que eu realmente pensava em ficar em casa fazendo bolo e correndo atrás das crianças.
A imposição da natureza é formidável, foi o que eu disse ao meu pai durante o momento em que almoçamos juntos devido ao cancelamento de uma de suas reuniões por causa da chuva. Você tinha muito o que discutir, problemas a resolver, pessoas importantes a encontrar, a reunião estava na agenda, computada, preparada e não aconteceu. Choveu.
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esse aqui foi um dos que textos que chamou minha atenção em especial.
ResponderExcluirM.M